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Dependência de componentes asiáticos volta a ameaçar a produção de veículos no Brasil e acende alerta para a manutenção dos empregos nos pátios e oficinas

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A FENATRACON acompanha com máxima atenção os recentes relatórios da indústria automotiva sobre uma nova e iminente crise no fornecimento de semicondutores (chips), vindos majoritariamente da Ásia.


Após um período de relativa estabilidade, tensões logísticas e uma demanda reprimida por novos eletrônicos na China voltaram a pressionar a cadeia de suprimentos global.


As principais montadoras com fábricas no Brasil já sinalizaram aos seus fornecedores que o último trimestre de 2025 e o início de 2026 poderão ser marcados por paralisações técnicas e "férias coletivas" forçadas.


Para os trabalhadores (as) da nossa categoria que atuam nas concessionárias de veículos, o cenário é um déjà vu preocupante.


A Federação alerta que a falta de carros novos no pátio impacta diretamente toda a cadeia de serviços.


"Quando a fábrica para, a concessionária sente o impacto semanas depois. Menos carros para vender significa menos comissões; menos carros na rua significa menos serviços de revisão e manutenção. Isso gera uma instabilidade que ameaça diretamente o emprego dos nossos representados, seja na administração, na oficina ou nos serviços gerais", declarou a diretoria da FENATRACON.


Os veículos modernos, ano 2025/2026, são verdadeiros computadores sobre rodas, dependendo de centenas de chips para funções que vão do sistema de injeção eletrônica e freios ABS até a central multimídia. A falta de um único componente pode parar uma linha de montagem inteira.


Seguiremos atento ao mercado automobilístico, acompanhando de perto os impactos das mudanças econômicas, mas sobretudo visando dar um suporte maior aos nossos sindicatos associados.

 
 
 

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